Estas queijadas do Conde da Praia têm um admirador ilustre: descubra quem é!
Sabe aqueles casos em que um doce nos conquista logo à primeira dentada? É exatamente isso o que acontece com estas queijadas do Conde da Praia da Vitória. Mas não podia ser nada mais natural: afinal, estamos a falar de uma iguaria que conta com um sabor rico e uma textura daquelas inesquecíveis, porque se desfaz, de forma imediata, na boca.
Mas, além de “apetitoso”, existe outro adjetivo que se encaixa perfeitamente às queijadas do Conde da Praia: “curioso”. É curioso o sabor desta estrela de um lanche tipicamente açoriano: afinal, este doce conventual, além de ter gemas de ovos em grande quantidade, conta com um sabor incomum… a batata! Sim, leu bem: não é propriamente o ingrediente de que nos lembramos quando vamos preparar um doce, mas as queijadas do Conde da Praia têm um distinto sabor a batata e a outros alimentos, como especiarias.
Curiosa também é a história do doce. De origem conventual, as queijadas surgiram no século XVII, com uma confecção que terá começado no Convento de São Gonçalo, em Angra do Heroísmo, para que se começasse a usar – e de uma forma bem deliciosa – a “batata da terra”.
E, desde aí, as queijadas do Conde da Praia têm acumulado fãs ilustres. É o caso do 1º Visconde de Bruges e do 1º Conde da Praia da Vitória, Theotónio d’Ornelas Bruges – daí o seu nome tão peculiar. A admiração por este doce era tão intensa que chegou a adotá-lo como o seu predileto e até o servia com regularidade em banquetes.
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