Quem não gosta de admirar o fogo de artifício, com um rico champanhe, na passagem de ano?
O novo ano costuma ser sempre muito bem recebido. Com pompa e circunstância. Escolhemos preparar as receitas mais deliciosas para ir ao encontro das expetativas dos nossos convidados. Optamos pelas peças de roupa mais elegantes. E tudo isto regado com a melhor bebida. A mais sofisticada. A mais saborosa. A mais festiva. Champanhe! Mas de onde virá esta tradição de beber champanhe antes e depois das doze badaladas?
Segundo uma professora de História da Universidade do Texas, Kolleen M. Guy, o champanhe está associado historicamente ao luxo e às festas da monarquia europeia. Em declarações ao site Life’s Little Mysteries, Kolleen conta que “depois da Revolução Francesa, tornou-se parte dos rituais seculares que substituíram os rituais religiosos”.
Daí que tenha passado a ser comum “batizar” um navio sem um padre, sendo que a “água benta” era o próprio champanhe. Além disso, a bebida também era a estrela de casamentos e batizados, entre outros acontecimentos religiosos.
É daquelas pessoas que jurava a pés juntos que o champanhe nasceu em França? Pois, desengane-se: na verdade, a bebida tem raízes na Inglaterra. Foi no final de 1500 que se criou a tecnologia de engarrafar e selar com rolhas de cortiça as bebidas com gás.
E as curiosidades não terminam por aqui: em 1662, o cientista Christopher Merret anunciou à Sociedade Real de Londres que, ao acrescentar o açúcar, havia uma “efervescência”, o que originava aquelas pequenas bolhas – uma das principais imagens de marca do champanhe.
Entretanto, foi necessário quase um século para descobrir a quantidade exata de açúcar necessária para que a garrafa não explodisse.
Dom Perignon juntou duas qualidades para impedir que as garrafas explodissem: garrafas com um vidro mais espesso para aguentar a pressão, além de um laço de corda para que as rolhas ficassem no sítio. Ou seja, a perfeição para estourar no Ano Novo!