Estudo sobre consumo de carne confirma relatório da ONU… e as conclusões são alarmantes!
Quando for preparar o seu almoço, e lhe apetecer um bom prato de carne, prefira fazer um creme de legumes. Se os seus amigos aparecerem lá por casa e o jantar for da sua responsabilidade, o melhor é optar por um salteado vegetariano. Ah, e também nada de carne numa refeição romântica a dois: nessas ocasiões, aconselho-lhe uma salada de feijão, abacate e maçã. Tudo, tudo… mas é melhor evitar a carne: afinal, segundo um estudo divulgado na prestigiada publicação científica Nature, temos de diminuir bastante a carne que provamos. Caso contrário… poderá acontecer um colapso no clima a nível mundial.
Um grupo de 23 investigadores concluiu que a produção e o consumo de carne têm um impacto direto quer no ambiente, quer no aquecimento global. Ou seja, os gases que são emitidos pelas estufas e pelos animais acabam por causar uma série de problemas ambientais. Desflorestação e aumento do nível dos oceanos são apenas alguns dos exemplos.
Nessa investigação, estimou-se que poderá haver um crescimento da população em, aproximadamente, 2.5 mil milhões de pessoas até 2050, havendo uma triplicação dos rendimentos à escala global. Por esse motivo, há o perigo de consumirmos ainda mais carne do que temos feito até agora.
Felizmente, essa tendência pode ser invertida. Basta a maior parte dos países reduzir a quantidade de carne que ingere, apostando mais em outros ingredientes, como os legumes ou as leguminosas. É que estes nunca vão prejudicar o meio ambiente.
A lembrar que os dados deste estudo foram divulgados logo depois de um relatório da Organização das Nações Unidas, no qual alguns dos mais importantes cientistas internacionais sublinhavam que, em menos de 12 anos, todos temos de fazer um grande esforço para que a temperatura média mundial não suba mais do que 1.5 graus. Para isso, deve haver uma descida no consumo de carne de vaca e de porco em 75 e 90%, respetivamente.