Aplausos e mais aplausos à “nossa” TVI!
Parabéns, muitos parabéns, TVI pelo 25º aniversário! Este canal tem sido a minha “casa televisiva” nos últimos anos, mas as minhas memórias da TVI já vêm de há muito mais tempo…
Não sei se partilha essas lembranças comigo, mas bem que me recordo de quando a TVI era mais conhecida como “A Quatro” e passava algumas séries internacionais de renome… Quem é que da faixa dos 30 ou 40 anos nunca ficou “agarrado” ao pequeno ecrã com as histórias do outro mundo dos “Ficheiros Secretos”? E o que dizer das aventuras de tirar o fôlego do corajoso “Macgyver”?
Perto da mudança de século, a história da TVI também teve uma virada de página muito importante. Aos olhos do público, o canal quatro começou a transformar-se com a aposta na ficção nacional, mais propriamente na novela “Todo o Tempo do Mundo”, de Tozé Martinho. E a partir daí, os espetadores finalmente foram seduzidos pelas novelas e séries escritas por portugueses e para portugueses.
Mas a força toda da ficção nacional veio com “Jardins Proibidos”. Foi histórico! Pela primeira vez, uma novela portuguesa ultrapassou as audiências das histórias brasileiras! Tenho de confessar que não perdia um capítulo!
E o resto… é mesmo história. Ou histórias. Como esquecer os (des)encontros das gémeas Luísa e Leonor, nos “Olhos de Água”? Ou a “trinca-espinhas” do “Anjo Selvagem”? E a nova geração de atores que surgiu com os “Morangos com Açúcar”? Sem esquecer os romances e mistérios de “Ninguém como Tu”, “Dei-te Quase Tudo”, “Ilha dos Amores”, “Meu Amor”, “Belmonte” e, ainda há pouco tempo, “A Única Mulher” e “Ouro Verde”.
TVI também é sinónimo de informação a que ninguém fica indiferente. Uma das primeiras memórias que tenho é da voz incisiva de Manuela Moura Guedes a apresentar-se. Uma imagem de marca inesquecível: “Boa noite, o meu nome é Manuela Moura Guedes e este é o Jornal Nacional”. E os frutos desse trabalho sério e rigoroso continuam até hoje. As denúncias à IURD e a investigação da Raríssimas que o digam.
E a cereja no topo do bolo qual é…? Os reality-shows, pois claro! Afinal, foi com a primeira edição do Big Brother que a TVI começou a ganhar as audiências. E, depois, os portugueses ficaram rendidos à Quinta, à Primeira Companhia, à Casa dos Segredos… Recentemente estive a ver cassetes e cassetes com imagens de realities novos e antigos para preparar o programa “Confessionário” e existem concorrentes que marcaram mesmo a nossa memória coletiva!
Desde o Zé Maria “das galinhas” aos barracos da Érica, desde o carisma do Telmo à popularidade da Fanny… Muitos são aqueles que passaram pela casa mais vigiada do país e que continuam “a bater forte cá dentro”!
E pensar que eu próprio faço parte dessa lista tão grande de ex-concorrentes! É verdade: embora a TVI já fizesse parte da minha vida e eu já fosse um (muito) feliz colaborador do “Você na TV”, o meu percurso teve uma grande mudança com a participação no “Big Brother VIP”, em 2013. Foi uma experiência irrepetível e confesso que às vezes até sinto saudades do barracão! Acima de tudo, foi uma oportunidade de mostrar um outro lado do Flávio que a maioria ainda desconhecia…
Os talent-shows também são um capítulo à parte! Além de outros programas de entretenimento, ou (re)descobrimos timbres únicos a imitar grandes vozes em “A Tua Cara Não me é Estranha” ou nos encantámos com o talento de “Masterchefs” graúdos… e de palmo e meio!
E, claro, tenho de falar ainda das inúmeras estrelas que nasceram – ou se consolidaram – em Queluz de Baixo. Teresa Guilherme tornou-se no rosto dos reality-shows portugueses, Manuel Luís Goucha transformou-se no “rei das manhãs”, Cristina Ferreira, na “nova namoradinha de Portugal”… E eu? No homem mais feliz da televisão por trabalhar com estes três grandes profissionais… entre outros mais!
E você? Conte-me tudo e não me esconda nada: quais são as principais recordações que tem da TVI?