Têm uma presença obrigatória no Natal… Mas será que conhece a origem dos presépios?
É tempo de Natal! É tempo de andar pelas ruas e ver árvores de Natal, umas ainda mais bonitas do que outras. É tempo de visitar a casa dos amigos mais próximos e dos familiares e ficar perplexo com os presépios lindos que eles ajudaram a construir. Mas… será que conhece a verdadeira história deste símbolo natalício que tanto nos fascina?
Bom, já todos devemos saber que os presépios representam uma imensa fé e devoção. Contando com a figura do menino Jesus na manjedoura, acompanhado pela Maria, pelo José, o primeiro presépio com figuras de barro surgiu em 1223, pelas mãos de São Francisco.
A partir daí, a ideia de construir um presépio fez imenso furor nos conventos e nas casas nobres. Como é de se prever, essas representações eram bem mais luxuosas. Algumas até eram elevadas ao estatuto de obras de arte.
Entretanto, os presépios popularizaram-se e, em contraste com as casas nobres, os lares do povo acolhiam representações mais simples, mas feitas sempre com muito gosto, vontade e respeito. Entretanto, foram-se somando algumas figuras: o burro, a vaca, as ovelhas, os anjos, os Reis Magos, entre outras personagens.
No nosso país, os presépios foram generalizados a partir do século XVII, quando barristas de renome, como Machado de Castro e António Ferreira, criam bonitos exemplares, que estão conservados até aos dias de hoje. No século XIX, o presépio tornou-se num símbolo natalício mais popular… o que continua a acontecer até à atualidade!
E você? Também tem a tradição de montar o presépio na altura do Natal? E é um daqueles monumentais ou é mais simples? Conte-me tudo, não me esconda nada!
Já agora, surpreenda os seus amigos e familiares não só com um bonito presépio, mas também com deliciosas receitas para a Consoada, como este bolo finto!