De acordo com um estudo sobre personalidades e diferenças individuais, de Satoshi Kanazawa e Kaja Perina, os indivíduos mais inteligentes têm tendência para criar hábitos noturnos, pois têm mais facilidade em lidar e perceber as mudanças evolutivas do que o resto das pessoas. Assim, dormir e acordar tarde pode ser sinal de inteligência.

Segundo a tese, todas as espécies têm um ciclo diário e o ser humano não é exceção. A isto se chama ritmo circadiano, sendo um tipo de “relógio biológico” que prepara o corpo para as mudanças associadas ao dia e à noite.

O ser humano é o único que tem a capacidade de ignorar de forma cognitiva o relógio biológico e o seu ritmo. Na pesquisa, testaram-se várias pessoas para perceber se os mais inteligentes eram mesmo aqueles que estavam mais propensos a adquirir “novos valores” do que os menos inteligentes, usando os ritmos circadianos como parâmetro.

Existem diferenças entre os seres humanos, sendo que uns são mais noturnos do que outros, mas certo é que há uma tendência diferente à dos nossos ancestrais, pois hoje grande parte das pessoas adaptou-se ao estilo moderno, não precisando de sincronia com a luz de sol. Este facto, segundo o estudo, é um sinal de inteligência.

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